Presença de Deus

“…quanto mais me abro à presença de Deus, mais vou ao encontro do outro”

Sentir a presença de Deus e sua comunicação conosco nos serve de consolo espiritual, fonte de esperança numa vida cada vez melhor, direção e discernimento. Jesus indicou claramente que o encontraríamos nos irmãos, principalmente naqueles mais necessitados. E disse, ainda, que nossa comunicação com Deus é pessoal, direta e sem rodeios: “Quando orares, entra no teu quarto, fecha a porta e ora ao teu Pai em segredo” (Mt 6,6).

É necessário ter sempre em mente que a presença de Deus em nossa vida nos leva a um amor cada vez maior e mais fecundo. Portanto, quanto mais me abro à presença de Deus, mais vou ao encontro do outro, pois Deus é amor e este só se realiza na minha vida quando passa por mim em direção ao outro. Não se trata de sentir o amor, mas de realizá-lo. Para que isso ocorra devemos ser instrumentos do amor de Deus, para podermos realizar no mundo, em benefício de nossos irmãos, não o nosso amor pequeno e imperfeito, mas o amor de Deus que passa por nós rumo aos outros.

Não é fácil compreender que essa dinâmica do amor em nossa vida quando ele é fruto de nossa relação com Deus. Estamos acostumados a uma amor para consumo próprio, que nos dá a agradável sensação de sermos amados, como se o mandamento que Jesus nos deixou fosse “sinta-se amado por Deus sobre todas as coisas”. Amar a Deus é amar sua criação, da qual não podemos esquecer que o outro faz parte, amar sua presença, inclusive sua presença no outro. Amar é fazer-se instrumento do amor, caminho pelo qual o amor de Deus transita para manifestar-se no mundo.

Contudo, muitas são as dificuldades de nos dirigirmos ao outro. O ser humano hoje é extremamente autocentrado, com uma agenda repleta de coisas a adquirir e sem tempo para o amor. Há um grande obstáculo, chamado “eu”, que se interpõe entre as pessoas e impede que seus relacionamentos sejam guiados pelo amor de Deus. O mandamento vigente parecer ser amar ao ‘eu’ sobre todas as coisas”. Por mais que todos saibam que egoísmo e individualismo são as raízes dos piores males de que sofremos, é difícil se desvencilhar desse modo de vida. O egoísmo parece ser o modo de funcionamento básico do ser humano, por meio do qual se defende do mundo e das outras pessoas. É como se o meu egoísmo me defendesse do egoísmo dos outros e fechar-me na minha individualidade seria a melhor maneira de preservar o meu “eu”. Neste movimento criamos várias camadas que protegem o “eu” que cada um desenvolve ao longo da vida. Essas camadas são constituídas de qualidades que ao longo do tempo aderem ao “eu”, como por exemplo a eficiência, inteligência, bondade, humildade, etc. Tudo isso aparece não como ação verdadeira da pessoa no mundo, mas como bens imateriais a serem defendidos pelo “eu” que depende dessas qualidades para ser quem é. O resultado é que até mesmo nobres virtudes humanas se tornam máscara para projeção do egoísmo. É como o caso daquela pessoa humilde, que se acha a mais humilde de todas e se coloca acima dos outros que não são tão humildes quanto ela.

Somente a presença verdadeira de Deus tem luz suficiente para afastar essa escuridão de nossa vida. A presença de Deus preenche todas as coisas e tudo nos leva a Deus. Mas, para ter o coração aberto a essa relação com Ele, devemos rejeitar as exigências egoístas do “eu”, a fim de sermos instrumentos dessa presença e não meros joguetes de um “eu” afetado por manias de grandeza, complexos de culpa, narcisismo e todo tipo de carências. Para isto devemos começar nos dando conta de que perceber a presença de Deus não é uma atividade de busca, que dependa de nossas forças, mas é um movimento de abertura e aceitação. Abrir-se à presença de Deus significa silenciar as necessidades pessoais e a ansiedade por autosatisfação, para deixar-se conduzir por Ele. Fazer silêncio interior para ouvir, da profundidade de nosso ser, em contato com os outros e com toda a natureza, a Palavra de Deus que salva de uma vida de ilusões e leva à plenitude do amor. A Palavra de Deus que devemos ouvir encontra-se na sabedoria contida em todas as leis que regem a natureza, conforme o ensinamento bíblico sapiencial em Pr. 8, 22-31; encontra-se, ainda, na revelação que Deus fez e faz de si mesmo no curso da história da humanidade e, para nós cristãos, encontra-se, de maneira especial, na pessoa de Jesus Cristo, Verbo encarnado.

Deus comunica sua presença

Na espiritualidade cristã, aprendemos que Deus se comunica com cada pessoa. Todos são chamados a fazer essa experiência de comunicar-se com Deus, seja por meio da oração, da contemplação da natureza, do amor ao próximo. Dessa comunicação, destaca-se que ela se dá num relacionamento pessoal entre Criador e criatura. É pessoal pois, como Jesus nos ensinou, Deus é Pai, ou seja, é pessoa. Não só isso, mas é pessoa divina e se revelou por meio do Filho, pessoa humana e divina. Além disso, toda a experiência do Antigo Testamento nos revela Deus como pessoa. Por isso, a partir de nossa fé em Jesus Cristo, somos convidados a ter esse relacionamento pessoal com Deus. Trata-se de um relacionamento da pessoa humana que somos com a pessoa divina de Deus, por meio da pessoa de Jesus Cristo.

A pessoa que o ser humano é, obviamente não alcança a grandiosidade da pessoa de Deus. As diferenças qualitativas são intransponíveis, porém, algumas semelhanças nos indicam o caminho a trilhar para perceber sua presença. Como principal semelhança destacamos o caráter relacional e pessoal da presença de Deus em nossa vida. Da mesma forma que nos fazemos presentes na vida das outras pessoas por meio do relacionamento que temos com elas, Deus se relaciona conosco. Neste viés, recolhemos da experiência bíblica a relação de Deus com seu povo, mostrando-lhe insistentemente o caminho a seguir, retomando a aliança, protegendo, cuidando. Isso significa compreender que Deus não fica impassível, indiferente, estático. Ao contrário disso, é Ele quem toma a iniciativa e chama profetas para a missão, envia seu Filho e busca incessantemente a cada um, despertando a fé e alimentando a esperança.

A Presença de Deus no outro

Até aqui concluímos que Deus se comunica com a humanidade, num relacionamento de afeto, porém, sem ser levado por flutuações de humor ou sem as oscilações de sentimento tão características da pessoa humana. Nisso consiste a grande diferença qualitativa entre os relacionamentos humanos e a forma como Deus se relaciona conosco. Somos contingenciados por realidades imperfeitas e é por meio delas que se torna possível a nossa existência. Somos acometidos por doenças, temos fome e sede, cansaço, nossos impulsos por vezes nos dominam e nossos relacionamentos interpessoais geram os mais variados e contraditórios sentimentos e emoções.

Deus, por outro lado, é amor e se relaciona a partir do amor. Ele não se deixa afetar para ficar com raiva ou rancor. A visão de Deus que Jesus nos deixou é a do Pai amoroso, que respeita a liberdade de seus filhos, ama e perdoa para salvar e libertar. Não podemos aceitar, diante do que foi vivido por Jesus, a visão do deus castigador, que incentiva guerras e se preocupa com sacrifícios e ritos vazios, visão muitas vezes presente no Antigo Testamento e ainda hoje disceminada.

É a presença de Deus Pai, do Deus de Jesus Cristo, que queremos perceber. E aprendemos, ainda de Jesus, que Deus está presente no próximo, pois Jesus é um com o Pai e é no próximo que encontramos a Jesus. Sendo assim, a relação com o próximo deve revelar a presença de Deus.

Santo Inácio de Loyola ensinou que devemos ver Deus em todas as coisas, isto é, em todas as situações, pessoas, ocasiões, etc. Mas não se trata de ver no sentido de assistir como um espectador. É o ver da experiência. Quem quiser ver como se faz para nadar, tem que pular na água, mergulhar na experiência. É assim que vemos a Deus no próximo, nos relacionando com ele, pessoalmente, mergulhando em sua experiência.

Ocorre que nossa tendência natural é, mesmo estando diante do outro, vermos somente a nós mesmos. Assim, nossa principal atitude frente o outro é de julgamento; ou nos importamos com ele somente na medida em que nos identificamos com seu jeito de ser ou, pior ainda, quando há alguma vantagem em estabelecer uma relação. Enquanto ficarmos centrados em nós mesmos, não vamos nunca perceber a presença de Deus no outro e deixaremos de viver esse grande mistério do amor divino.

O que nos impede de perceber a Presença

Em nossos relacionamentos, o que impede de perceber a presença de Deus no outro é que entre as pessoas que se relacionam existe o “eu” de cada uma delas que não permite o encontro necessário entre ambas.

Quando se confunde a pessoa que se é com o “eu”, e por meio desse “eu” se dá a comunicação com o mundo, fecham-se as portas para a profundidade necessária ao relacionamento com Deus a partir do próximo.

O “eu” existe como uma projeção que fazemos de nós mesmos, criando uma imagem que, mesmo sendo irreal, usamos para nos representar no mundo. Segundo Inácio Larrañaga, esse “eu” é uma imagem ilusória de si mesmo, à qual aderimos emocionalmente para nos identificarmos com ela. Passamos, assim, a imaginar que somos esse “eu” criado por nós mesmos ao longo do tempo ou que somos a nossa personalidade, também forjada por nossas experiências.

Desta forma, os sentimentos vivenciados por este “eu” ganham uma força irresistível pois tornam-se parte de nós. E assim, vivemos para satisfazer o “eu” em todas as suas necessidades, para que não fique triste, receba elogios, tenha sempre razão, não se frustre, realize seus desejos, tudo de acordo com a imagem ilusória que criamos a nosso respeito, tentando fazer com que se torne real.

Nosso esforço de tornar real essa imagem faz com que realizemos uma identificação de nossa pessoa com as coisas que fazemos e possuímos. Isso significa que nossa identidade pessoal passa a ser formada pelos elementos externos que vão sendo agregados à experiência do “eu” num movimento que nos vincula a estes objetos e, a partir deles, define o conceito que temos de nós mesmos.

Criamos nosso “eu” definido por categorias sociais, traços de personalidade, bens materiais, títulos acadêmicos, manias, experiências do passado, nome e sobrenome, êxitos ou fracassos vividos, doenças que tivemos, experiências de rejeição ou de sucesso, etc. Julgamos a nós mesmos e aos outros a partir destes conceitos. É desta forma que o ter e o parecer tomam o lugar do ser. Todos estes fatores influenciam fortemente a vida de cada um, mas a “pessoa” não se define somente no “eu”.

Por isso nosso “eu” é o dono das coisas, o possuidor dos títulos, o merecedor das conquistas, aquele que é melhor que os outros. Esse movimento de identificação com os objetos externos nos leva a vermos a nós mesmos a partir das coisas que dominamos e possuímos, das experiências que gozamos e sofremos, do que acumulamos e do que perdemos. Isso faz com que uma pessoa que passou por sofrimentos perceba-se uma pessoa sofrida, outra que teve experiências de sucesso veja-se como vencedor, pois houve identificação com a experiência vivida e configuração de si mesmo com o “eu” sofrido, vencedor ou qualquer outro que seja o autoconceito.

Nossos relacionamentos podem se dar a partir apenas do “eu”, sem colocar-se como pessoa na experiência. É o “eu” sofrido que vai se relacionar com o outro, ou o “eu” vencedor que vai ao relacionamento e a pessoa em si fica escondida. Além disso, os critérios desse “eu” serão utilizados para julgar os outros da mesma forma como se julga a si mesmo.

Assim, partimos em direção ao outro utilizando o “eu” como um escudo que nos diferencia, comunicando-nos a partir de bens materiais, conhecimentos, cargo, dinheiro, aparência pessoal, experiência de vida, realizações altruísticas, defeitos, doenças, tristezas, etc…, numa projeção daquilo que pretendemos que os outros conheçam de nós, independente daquilo que somos realmente.

No entanto, os afetos desse tipo de relacionamento serão entrecortados por mágoas e rancores, decepções e invejas, instabilidades e fragilidades próprias de um “eu” que sempre precisa ter razão, ser agradado, satisfazer seus apegos e vícios, proteger seus traumas, aplacar suas culpas e alimentar suas ilusões. E o outro torna-se, nessa perspectiva, um objeto para realizar tudo isso.

A relação a partir do “eu”, transforma o outro num objeto para satisfazer necessidades pessoais, por mais nobres que elas sejam. O outro pode se tornar objeto até de nossa evangelização e altruísmo, mas não chega a ser afetado pelo amor que vem de Deus e deveria passar por nós em direção a ele. Esse amor fica sufocado pelo “eu”, que conhece somente o amor próprio, a auto-piedade, o egocentrismo, pois é seu mecanismo natural de funcionamento.

Renunciar a si mesmo

O “eu” nos pertence e a ele estamos ligados por uma questão de dinâmica psicológica. Não existe a possibilidade de não possuí-lo. Também não basta ignorá-lo pois suas necessidades se nos apresentam imperiosas. Cabe, àquele que pretende trilhar um caminho de santidade e aprofundamento de sua relação com Deus, renunciar esse “eu”.

“Quem quiser me seguir, renuncie a si mesmo…”.

É por isso que o silêncio é elemento tão importante de nossa espiritualidade, pois só no silêncio deixamos de ouvir as exigências do “eu” e podemos perceber os ecos de Deus falando em nosso íntimo.

Renunciar o “eu” significa abandonar apegos, vícios e necessidades para, desta forma, abrir espaço para o amor, o qual não pode ser confundido com um sentimento romântico do “eu”. Amar o próximo não significa ‘sentir’ amor por ele. Amar o próximo é mergulhar na pessoa que é esse próximo. Nossa capacidade de amar não está na virtude do nosso “eu”, mas na abertura de espaço para que o amor de Deus, passando por nós, chegue a todos aqueles de quem nos fazemos próximos.

Assim como João Batista, devemos dizer: “é preciso que Ele cresça e “eu” diminua”. Pois enquanto quisermos afirmar nosso “eu” no mundo, não haverá espaço para a Graça de Deus em nossas vidas. Somente quando conseguirmos viver nossa identidade pessoal, única e irrepetível, sem confundí-la com o “eu”, transformando, assim, nossa vida em gratuidade e disponibilidade para Deus, e não para o “eu”, então poderemos dizer, como São Paulo, “viver para mim é Cristo”.

Caminhos a seguir

A renúncia de si mesmo não é, de maneira alguma, mortificação e auto-flagelo. Trata-se de renunciar a uma ilusão que somos ensinados a desenvolver e que acreditamos ser extremamente necessária para nossa vida. Diversos são os caminhos que nos levam a isso, descritos em várias correntes espirituais cultivadas por nossa religião.

Muitos são os santos anônimos que percorreram este caminho de abertura ensinado por Jesus, assim como os santos reconhecidos pela Igreja, como Santo Inácio de Loyola e São Francisco de Assis. Estes percorreram em suas vidas um caminho de conversão cujo ápice se deu na identificação de sua vontade com a vontade de Deus para suas vidas. Durante um bom período de tempo, viveram para satisfazer as necessidades do “eu”, iludidos por vaidades e ideologias, sem conhecerem a força transformadora do amor de Deus. Porém, converteram-se e, num movimento de abertura total, abriram mão de continuar a busca pelas realizações egoístas, centradas no “eu”, para se colocarem a caminho do outro, do irmão, do próximo, vivenciando, desta forma, o amor divino que existe nas relações humanas.

De Santo Inácio de Loyola, aprendemos o que hoje se chama “indiferença inaciana”, que se trata, em resumo, de fazer-se indeferente às ilusões criadas pelo “eu” para, “vencendo-se a si mesmo, ordenar a vida sem se determinar por nenhuma afeição desordenada”. Dessa sábia e profunda espiritualidade aprendemos que nosso crescimento em direção ao amor de Deus não ocorre por meio de uma guerra interna contra nossos afetos. O caminho a ser seguido é para ordená-los em direção à liberdade.

Abrir-se à presença de Deus, silenciando as exigências egoístas do “eu”, nos faz livres de diversos condicionamentos a que somos submetidos ao longo de nosso processo de formação humana. O caminho para liberdade perpassa o silêncio e não a turbulência. Não é lutando contra os desejos que se cria o espaço para perceber a presença de Deus. É ordenando esses desejos conforme a vontade dele. Não render-se ao “eu” não significa negar a subjetividade. Pelo contrário. A presença de Deus é santificadora e penetra todos os elementos que a compõem.

Muitos caminhos foram e continuam sendo trilhados pela humanidade em busca da presença de Deus: a mortificação pessoal, a luta política, a experiência mística, o conhecimento racional que desvenda os mistérios do universo, etc. Todos eles podem levar à presença de Deus. Contudo, também podem apenas levar a pessoa a si mesma.

As trilhas que temos hoje à nossa escolha devem nos possibilitar a realização cada vez maior do amor de Deus no mundo. Assim como Jesus foi a realização desse amor, por viver constantemente na presença de Deus, nossa vida deve ser a realização do amor de Deus que passa por nós e não do amor ao “eu” que é o apego a uma ilusão.

Estar presente

Uma das grandes armadilhas do “eu” é a ausência de si. É muito fácil ficarmos perdidos em nossas preocupações, em devaneios que nos prendem ao passado ou ao futuro, remoendo os fatos do passado ou sofrendo, por antecipação, possíveis problemas do futuro. Isso faz com que não estejamos inteiramente entregues ao momento que está sendo vivido. Em outras palavras, é como se estivéssemos ausentes. Nossa localização física não coincide com nossa presença.

Nesses movimentos, nos instalamos em nossa mente e deixamos que ela nos leve freneticamente por todas as lembranças e pensamentos que nela estão armazenados. Nos perdemos, assim, no tempo e no espaço. Nos deixamos levar por pequenos pensamentos que se transformam em verdadeiros julgamentos do mundo real, à revelia da realidade, elaborando uma ideia em nossa mente a respeito de cada fato que nos ocorre.

“Presença” significa uma atitude que envolve tempo e espaço. A pessoa está presente (espaço) no presente (tempo). Para não vivermos na ausência, perdidos em nossos pensamentos, devemos cultivar o silêncio interior. A oração é um momento privilegiado para a presença, no qual nos fazemos inteiramente presentes diante da Presença de Deus.

Parece óbvio, mas Deus só se faz presente na nossa presença. Quem não está presente, não conseguirá perceber a Presença Dele. Por isso, a todo momento devemos fazer mergulhos no silêncio interior, a fim de não dar vasão às exigências do “eu”, que nos levam à dúvdia, ao medo e trazem insegurança e confusão.

Quando estamos totalmente presentes, Deus se comunica de maneira mais profunda conosco. Fazer-se presente é colocar-se inteiramente na vida, é entregar-se. Essa é a experiência dos grandes profetas em momentos marcantes para a história do povo de Deus. Quando ouviram o chamado de Deus, declararam sua presença: “E do meio da sarça Deus o chamou: ‘Moisés, Moisés!’ Ele respondeu: ‘Aqui estou’”.

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